5.º-Homens de Negro II



Uma nova e perigosa extra-terrestre,disfarçada de modelo(Lara Flynn Boyle), chegou à terra com o objectivo de se apoderar da "Luz de Zartha", um suposto bem intergaláctico que ela julga ser seu por direito.
A "MIB", uma organização que controla as actividades extra-terrestres na Terra encarrega o seu melhor agente, "J"(Will Smith) de impedir que este indesejado invasor consiga o que quer, encontrando primeiro a "Luz de Zartha".
Mas,aparentemente, apenas o ex agente "K"(Tommy Lee Jones),antigo mentor de "J", sabe onde esta se encontra.
Pareçe que a reforma acabou...

Como é mesmo a música? "Chamem a Polícia"?
Era o que o realizador Barry Sonnenfeld devia ter feito, ao se aperçeber de que alguém roubou certamente a originalidade do argumentista de "Homens de Negro", Robert Gordon.
Em poucas palavras,podemos afirmar que a história de "Homens de Negro II" é a mesma de "Homens de Negro", mas com os papéis invertidos.
Agora, é "J" quem ensina,quem comanda,quem explica, quem mostra as novas engenhocas do carro, quem faz a visita guiada à "MIB", quem mostra as armas,etc...
Soa a Déja Vu não soa?
E o que dizer da opção ridícula de substituir a nova "MIB"(pelo que podemos deduzir pelo final de "Homens de Negro") por Frank, o "cão"?!
Já a opção de existir agora uma vilã revelou uma supreendente presença de espírito.
Mas,no geral, a história é completamente "tirada da cartola" e não passa de um pretexto mal planeado e mal estudado para juntar de novo "J" e "K".
No argumento, Robert Gordon já é mais bem sucedido,sendo que este continua bem escrito com alguns diálogos bastante inspirados sendo,no entanto, inferior ao do primeiro filme neste aspecto.

Quanto às interpretações temos dois excelentes actores em papéis não ao seu género(definitivamente não ao género de Lee Jones).
Mas por serem excelentes actores as interpretações que Tommy Lee Jones e Will Smith nos ofereçem são coesas,competentes e capazes.
A destacar,mais uma vez, a supreendente "química" entre ambos.

No geral, vale pela dupla,pelos efeitos e pelo bom bocado que o espectador passa.

Nota:3*

O Melhor-A dupla de protagonistas

O Pior-A falta de originalidade da história.

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