Partindo de uma premissa absolutamente fenomenal e profundamente original,
"Sem Limites" é um dos títulos mais interessantes do presente ano e uma proposta de entretenimento tão viciante quanto a droga que apresenta.
É certo que com um ponto de partida destes (o de uma droga capaz de nos fazer aceder a 100% do cérebro, tornando-nos muito mais inteligentes), era difícil fazer um mau filme.
Mas, ainda assim, seria injusto não referir a dinâmica realização de
Neil Burger (algumas sequências são de cortar a respiração) e a forte presença e carisma de
Bradley Cooper, actor cada vez mais em voga e portador de substancial talento.
E já que estamos no elenco, vale a pena referir a presença segura de
Abbie Cornish e de
Robert De Niro, evidentemente longe das suas melhores prestações, mas a emanar um certo "brilho" que já não víamos com frequência há vários anos.
Sim, é evidente que
"Sem Limites", apesar de tudo, fica aquém do seu potencial. Embora com uma primeira parte soberba, profundamente cativante,
"Sem Limites" acaba por incorrer, sensivelmente a meio, por uma série de clichés, deixando à vista alguns buracos no argumento que depois tenta tapar por meio de uma série de facilitismos e atalhos narrativos, muitíssimo exagerados e claramente discutíveis.
Apesar de ficar o suspiro por algo maior,
"Sem Limites" é efectivamente uma proposta de grande entretenimento e representativa de uma lufada de ar fresco no género.
"A tablet a day and I was Limitless..."
3 Eloquentes Intervenções Escritas:
Gostei do filme, mesmo que pequenas falhas de roteiro, a história tem em pontos interessantes com ambição e sucesso a qualquer preço.
Abraço
Admito que a premissa seja formidável mas não sei se terei a mesma impressão que tu quando vir o filme...
Abraço
Frank and Hall's Stuff
Hugo,
Estamos de acordo então ;)
Bruno,
Nada como veres e tirares as tuas conclusões.
Gostei de te ver por aqui ;)
Abraços
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