Perfume de Mulher

Um jovem estudante(Chris O' Donnel) aceita um trabalho de fim-de-semana,que consiste em acompanhar um ex-Tenente Coronel cego(Al Pacino).Apesar de alguns mal entendidos,uma amizade vai-se desenvolvendo entre ambos.
Visto que já falei de Martin Brest,aqui no blog, pelos piores motivos("Duro Amor"),é justo que fale agora pelos melhores.Contudo,há pouco a dizer sobre o seu trabalho em "Perfume de Mulher".Temos de falar,sim,de Al Pacino que,20 anos depois de ter iniciado a corrida,vence finalmente o merecido Oscar de Melhor Actor,pela sua brilhante interpretação.

E Pacino está fantástico.Mesmo sem abrir a boca,é impressionaste,como este se assemelha a um cego,constantemente a contemplar o vazio.Depois temos os diálogos e,sobretudo,a forma energética com o que os diz.Al Pacino carrega o filme às costas e prova que é um senhor da representação.Quanto a 'O Donnel,está bem no seu papel,mas é completamente ofuscado.

Voltando agora à realização de Brest,esta apresenta alguns pormenores notáveis como as cenas do Ferrari e Tango,mas no geral é apenas competente.Perde muito por alguma "mariquice",sobretudo no final,tornado "Perfume de Mulher" num filme de actor.


Nota-4*

O Melhor-Al Pacino.

O Pior-É um filme de actor.

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