Belo entretenimento, típico dos anos noventa, para ver de cérebro bem desligado.
Stallone a fazer de si próprio (o que não é mau) e Banderas num delicioso overacting.
Enfim, um guilty pleasure.
Na sequela (demasiado) directa daquele que será o maior dos meus guilty pleasures, o que falta realmente a este "Blade II" é argumento e realização.
O argumento é fraco, muito fraco. Torna o filme aborrecido e tenta quebrar esta tendência, inserindo uma série de twists e reviravoltas no mínimo... questionáveis. A repescagem do personagem Whistler, por exemplo, é ridícula.
Já a realização de Del Toro falha mesmo na essência terrorífica e incomodativa, ou até mesmo no suspense, que tão bem caracterizavam o original "Blade".
Este "Blade II" é mais leviano, mais comercial, mais indistinto. Perde aquela aura... adulta e é de facto uma pena. Passamos de um filme de terror e suspense para um filme de acção. E nem o gore ou os (fracos) efeitos especiais servem para atenuar este efeito.
Vale-nos o sempre bem (sobretudo enquanto Blade, aquele que para mim é o papel da sua vida) Wesley Snipes e outros dois colaboradores habituais do realizador: Luke Goss e Ron Perlman.
O segundo é portador de uma coolness capaz de rivalizar com a de Snipes, e por falar em rivalidades, a de Blade e Reinhardt é deliciosa e infelizmente subaproveitada.
O segundo é portador de uma coolness capaz de rivalizar com a de Snipes, e por falar em rivalidades, a de Blade e Reinhardt é deliciosa e infelizmente subaproveitada.
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