Homem em Fúria


John Creasy (Washington) é um ex-soldado sem um motivo para viver. Relutante, Creasy aceita um emprego como guarda-costas de uma criança, Pita Ramos (Fanning), que vive no México.
Ao príncipio indiferente, Creasy acaba por se afeiçoar bastante a Pita. Quando esta é raptada, Creasy decide fazer uso de todas as suas capacidades e matar todos os envolvidos no rapto de Pita.

"Homem em Fúria" marca a segunda colaboração entre o realizador Tony Scott e o actor Denzel Washington. Felizmente que aqui a realização de Scott não é má o suficiente para estragar o filme (como acontece, por exemplo, em "Assalto ao Metro 1 2 3"), apesar de ser muito incómoda para o espectador, com todos os seus tiques e maneirismos típicos de um videoclip.
O argumento, esse, é poderoso apesar de pouco original.

A mais valia acaba por ser o elenco. Washington tem a melhor interpretação da sua carreira, a seguir à de "Dia de Treino", e comprova mais uma vez que é um dos melhores actores do mundo. A contracenar com este, está a jovem Dakota Fanning que confirma, em tão tenra idade, um enorme talento.
Quanto aos secundários, Christopher Walker está bem e Mickey Rourke está ainda melhor.
Marc Anthony deixa a desejar e prova-nos, infelizmente, que não tem mais talento para a representação do que a sua cônjuge.

De referir ainda a boa banda sonora e uma fotografia que, miraculosamente e apesar de Scott bem puxar para baixo, consegue destacar-se pela positiva.

"Homem em Fúria" é um excelente filme de acção, com uma poderosa mensagem subentendida.


"A man can be an artist on anything, food, whatever. It depends on how good he is at it. Creasy's art is death. And he is about to paint is masterpiece."

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