Relato dos problemas vividos a nível pessoal e profissional por Ben (De Niro), um produtor de Hollywood.
Nunca pensei que o experiente Barry Levinson, responsável pela obra-prima "Rain Man- Encontro de Irmãos", se pudesse perder tanto e desperdiçar um fantástico elenco onde nomes como Sean Penn ou Bruce Willis apenas servem para atrair mais público.
Por obra e graça de Levinson, que se limita a correr atrás de De Niro de lado para lado, "Pânico em Hollywood" poderia ser classificado de desilusão mas na verdade é apenas um autêntico poço de mentiras.
Aliás, "Pânico em Hollywood" não é nem sequer uma comédia (contém alguns momentos embaraçantes, mas nada que nos provoque uma gargalhada sincera), quanto mais uma crítica a Hollywood como muitos o rotularam.
O que ainda vai safando esta simpática abordagem (apesar de tudo, é um filme que se vê bem) é Robert De Niro que é ainda capaz de protagonizar um one-man show, com credibilidade e muito estilo, oferecendo-nos uma das suas melhores interpretações dos últimos anos, explorando ao máximo o limitado papel.
Destaque ainda para Michael Wincott, o único secundário que consegue suportar realmente bem De Niro.
Destaque ainda para Michael Wincott, o único secundário que consegue suportar realmente bem De Niro.
"-I mean, look, did you watch the audience watch the movie?
-Off course.
-And what was their overall reaction?
-Like they took their kids to Disneyland and watched Mickey Mouse douse himself on gasoline and set himself on fire."
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