Quando falamos em Pulp Fiction, falamos não só de um filme que arrebatou inúmeros prémios, mas falamos também de um ícone da cultura pop dos anos 90, que surge hoje seguramente entre o top 10 de grande parte dos cinéfilos. Pulp Fiction venceu o Grande Prémio de Veneza e foi nomeado a sete Óscares de Academia, vencendo o de Melhor Argumento Original.
Pulp Fiction será certamente das obras mais influentes do cinema e à partida a que teria dos argumentos mais simples. O filme retrata três histórias interligadas que seguem as desventuras de dois assassinos baratos (John Travolta e Samuel L. Jackson), da insinuante mulher do seu patrão (Uma Thurman) e de um desesperado boxeur em fuga (Bruce Willis). Contudo, o segredo reside na originalidade com que Quentin Tarantino o fez.
Pulp Fiction será certamente das obras mais influentes do cinema e à partida a que teria dos argumentos mais simples. O filme retrata três histórias interligadas que seguem as desventuras de dois assassinos baratos (John Travolta e Samuel L. Jackson), da insinuante mulher do seu patrão (Uma Thurman) e de um desesperado boxeur em fuga (Bruce Willis). Contudo, o segredo reside na originalidade com que Quentin Tarantino o fez.
Não é das obras mais perfeitas da história do cinema, mas acabam por ser esse “ruído” do argumento que gera um dos melhores clássicos de sempre. Pulp Fiction não é fiel a regras, nem assenta em categorias ou géneros e isso transmite liberdade visual ao espectador. O filme é desafiante, transgride as regras do bom senso e do politicamente correcto, despertando o grito de rebeldia existente em todos nós.
Pulp Fiction apresenta diálogos tremendamente bem construídos, onde cada expressão é digna de nota, revelador da fantástica cultura pop do realizador. Cada cena consegue ser puramente desconcertante, com brilhantes interpretações por parte do elenco e sobretudo através da fotografia do filme. Cada cena, cada parte do guião, cada interpretação é recheada de referências à cultura violenta dos anos 90, com armas e drogas. E tudo isso despertou aquilo que hoje em dia nós chamamos de “cultura tarantinesca“.
As personagens que mais se destacam em todo o filme acabam por ser Vincent Vega (John Travolta), Mia Wallace (Uma Thurman) e Jules Winnfield (Samuel L. Jackson). Não são personagens voláteis em conteúdo, muito pelo contrário. Destaque sobretudo para Uma Thurman, no papel de um mulher engenhosamente inteligente e sensual, que forma uma das melhor duplas do cinema, juntamente com John Travolta.
Uma nota em relação ao poster do filme: nunca um outro poster resumiu tão bem o cinema americano e a sua cultura pop como o de Pulp Fiction. Pulp Fiction é claramente um filme à la Tarantino.
Esta análise é totalmente elaborada por Tiago Ramos e foi gentilmente cedida ao Cinemajb.
http://splitscreen-blog.blogspot.com/2009/04/dvd-pulp-fiction-por-tiago-ramos.html
http://splitscreen-blog.blogspot.com/2009/04/dvd-pulp-fiction-por-tiago-ramos.html
4 Eloquentes Intervenções Escritas:
Bem sei que a minha classificação final foge totalmente à da maioria dos fãs, portanto obrigado pela oportunidade de publicar a minha crítica! :D
Realmente foge Tiago, mas isso não era motivo para não postar as tuas criticas!
Pois, de facto ia referir que a classificação é muito curta :p
Pulp Fiction merecia as incondicionais cinco estrelas :p
Abraço
Realmente tenho que concordar, Fifreco:D.
Mas desta vez não posso fazer nada...;)
abraço
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