
Numa futurista Chicago, no ano de 2035, Del Spooner(
Smith) é um detective da brigada de homicídios, que não vê com bons olhos a existência de robots por toda a cidade.
Quando o Dr. Alfred Lanning(
Cromwell), considerado por muitos como o pai da robótica, aparece misteriosamente morto, Spooner desconfia de que algo mais se passa.
Para aquela que podia ter sido uma assustadoramente realista visão do nosso futuro, ao género de
"Blade Runner" embora com as inevitáveis diferenças,
"Eu, Robot" é apenas um cruzamento entre
"Velocidade Furiosa" e
"Matrix".
Misturas simplistas à parte, o facto é que o "lendário"
Alex Proyas usa e abusa dos efeitos especiais e do slow-motion. O resultado? Entretenimento de qualidade, sim, mas também o rótulo de "filme pastilha-elástica".
E já que estamos a falar em misturas, o personagem de
Will Smith é um misto entre o Robert Neville de
"Eu Sou a Lenda" e o James Edwards de
"Homens de Negro".
Um polícia amargurado, mas sempre com uma piadinha de baixo da língua. Personagem pouco convincente e nem o talento do americano chega para provar o contrário.
Quanto ao argumento, destaca-se apenas por algumas one-liners.
Os pontos mais positivos do filme são a épica banda-sonora e a dedicada fotografia.
Esperava-se mais, apesar de estar assegurado o entretenimento.
"-By Saturday, it'll be one robot to every five humans. These robots are the realization of a dream. Dr. Lanning's dream.
-You know what? In that dream of his, I bet you he wasn't dead.
"-Thermostat wasn't good enough. You gave the building a brain.
-She was actually Lanning's first creation.
-She? That's a she? I definitely need to get out more."
"-What happened to you? Dou you ever have a normal day?
-Yeah, once. It was a Thursday."
"-Two thousand eight hundred and eighty steps, detective.
-Do me a favour, keep that kind of shit to yourself."

Com o mesmo actor-
"Homens de Negro II"Do mesmo realizador- "S1nais do Futuro"